As obras do Drenar DF seguem em ritmo ágil. Nesta quinta-feira (28), as escavações dos túneis – também chamados de galerias – alcançaram 3 km do total de 7,68 km previstos. A tubulação está sendo construída na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá, com o método tunnel liner, em que apenas os poços de visita (PVs) são vistos pela população. Dos 103 PVs previstos, 45 estão concluídos e 27 em andamento.
A primeira etapa do Drenar DF é executada pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) com investimento na ordem de R$ 174 milhões. O sistema segue em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte e cruza o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte. Ao final do percurso, no Setor de Embaixadas Norte, está sendo construída uma bacia de detenção, que ficará dentro do Parque Internacional da Paz.
Os túneis são escavados com o método tunnel liner, que concentra quase todos os serviços no subterrâneo, sem prejudicar a rotina dos cidadãos | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília
Dividida em cinco lotes, que iniciaram em datas diferentes a partir de janeiro, a obra visa acabar com alagamentos e enxurradas. Novas etapas do projeto serão promovidas nas quadras 10 e 11 da Asa Norte, nas quadras com final 13 da Asa Sul e em Taguatinga. Até o momento, as cinco empresas geraram mais de 300 empregos.
“Alcançar 3 km de escavação é um marco muito importante. Estamos trabalhando com agilidade para entregar esse projeto, que vai corrigir alagamentos e trazer mais segurança aos moradores durante a época de chuva de forma definitiva”, avalia o presidente da Terracap, Izidio Santos Júnior. O fluxo pluvial da região será direcionado às novas galerias pelas bocas de lobo existentes e por mais 274 previstas no projeto e desaguará no Lago Paranoá.
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Os túneis são escavados com o método tunnel liner, que concentra quase todos os serviços no subterrâneo, sem prejudicar a rotina dos cidadãos. Os operários chegam às galerias pelos PVs, que podem ter até 22 m de profundidade, para fazer a escavação de forma manual, com pás e picaretas. Desta forma, os transtornos são mínimos, sem desvios no trânsito ou abertura de valas, por exemplo.
A cada 46 cm de solo escavado, são montadas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto – o que garante segurança aos operários. Além disso, o interior da tubulação é revestido com uma camada de concreto que varia de 5 a 7,5 cm de espessura, medida que protege o aço do efeito corrosivo da água.
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