São Paulo — O governo estadual anunciou nesta quarta-feira (9/8) que houve 1.888 encaminhamentos para internação em hospitais especializados ao longo dos quatro primeiros meses de funcionamento do hub de serviços de saúde na Cracolândia, na região central de São Paulo.
Segundo o governo, foram outros 1.301 encaminhamentos para atendimento em comunidades terapêuticas. Foram outros 382 para pronto-socorros, unidades básicas, entre outros locais para tratar de demandas clínicas.
Cracolândia
Dependente químico segura cachimbo de crack na região da Luz, em São Paulo
William Cardoso/Metrópoles
Cracolândia
Homem sentado no chão na Rua Prates
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Homem sentado na Praça Marechal Deodoro, com coberta azul, tomando sopa
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Cracolândia
Fluxo da Cracolândia, no cruzamento da Avenida Rio Branco com a Rua dos Gusmões
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Cracolândia_Fluxo
Pessoas no fluxo da Cracolândia, na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua dos Gusmões
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Anhangabaú
Em situação de rua, Júlio César Ferreira da Silva, 33 anos, ao lado de seu cachorro, Scooby
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Luz
Barracas montadas nas grades do Parque da Luz, em frente à estação, na região central de São Paulo
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Luz
Pessoas deitadas na calçada no entorno do Parque da Luz, em São Paulo
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Luz
Pessoas em situação de rua carregam sacos sobre as costas no Bom Retiro
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Rua Prates
Abordagem de pessoa em situação de rua na Prates, no Bom Retiro
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Marechal Deodoro
Homens aguardam sopa na Praça Marechal Deodoro, em São Paulo
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Praça Marechal Deodoro
Pessoas formam fila à espera de sopa na Praça Marechal Deodoro, em São Paulo
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Praça Marechal Deodoro
Pessoas pegam potes de sopa na Praça Marechal Deodoro
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Minhocão
População em situação de rua sob o Minhocão, em São Paulo
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Feira do Rolo
Pessoas reunidas na Feira do Rolo, na Avenida São João, região central
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Também foram registrados 7.543 atendimentos a 6.189 pacientes. Entre eles, 64,5% vivem na região central, 70,3% estão em situação de rua e 56% frequentam as cenas de uso de drogas. Ainda foram 8.299 atendimentos no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
Na avaliação psicológica, 9 em cada 10 (89%) apresentavam síndrome de dependência de múltiplas drogas. Com relação ao tipo de droga, 80% consomem crack e 70% cocaína. Entre os 55,5% que dizem consumir bebida alcoólica, 4,5% não usam outras drogas.
Dado também destacado na análise do governo estadual é que 16,1% das pessoas abordadas alegaram fazer uso de canabinoides sintéticos, como as drogas K e spice. Desde 30 de maio, 372 pacientes registraram o consumo desse tipo de entorpecente.
