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Após delação, cúpula da CPMI acredita que Mauro Cid repetirá silêncio

Embora tenha decidido convocar o militar novamente, a cúpula da CPMI do 8 de Janeiro acredita que o tenente-coronel Mauro Cid ficará em silêncio no segundo depoimento à comissão, assim como fez na primeira oitiva.

À coluna, parlamentares que estão à frente da CPMI avaliam que o que forçará o silêncio do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro agora será a delação que ele fechou na semana passada com a Polícia Federal.

Deputados e senadores da comissão lembram que a delação precisa ser mantida em sigilo até que a PF conclua as diligências para confirmar as informações dadas por Mauro Cid no acordo de colaboração.

Cid acertou com a PF que daria detalhes até então desconhecidos da Justiça nos casos em que é investigado: o da venda das joias presidenciais, o dos atos antidemocráticos e o da falsificação de certificados de vacinação.

A avaliação da cúpula da CPMI é de que, mesmo que Cid falasse em uma sessão secreta da comissão, as informações acabariam vazando, da mesma forma que documentos secretos recebidos pelo colegiado foram noticiados.

Nesse caso, a delação premiada poderia ser inviabilizada, e Cid perderia os benefícios acertados com a PF e homologados pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

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