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Deflação do IGP-10 perde força e fica em 0,13% em agosto

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou uma queda de 0,13% em agosto deste ano, na comparação com julho, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (17/8).

Com o resultado, o indicador acumula uma retração de 5,32% em 2023 e de 7,37% em 12 meses.

Em julho, o IGP-10 havia recuado 1,1%. Em junho, a deflação foi de 2,2%.

Deflação é a queda média de preços de produtos e serviços, que ocorre de forma contínua. Trata-se de uma “inflação negativa” – ou seja, abaixo de zero.

O resultado do IGP-10 em agosto veio acima da média das estimativas do mercado, que indicavam uma deflação de 0,28%.

De acordo com André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV, a recuperação dos preços da soja, dos bovinos, do milho em grão e do café contribuiu para a alta da taxa de variação das matérias-primas brutas em agosto, de -2,38% para 0,79%.

O Índice Geral de Preços

IGP é a média ponderada de três índices de preços: IPA, IPC e INCC. O indicador revela as fontes de pressão inflacionária e a evolução dos preços de produtos e serviços mais relevantes para produtor, consumidor e construção civil.

O IGP foi criado no fim dos anos de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços no país, que englobasse não apenas diferentes atividades, mas também etapas distintas do processo produtivo. Os pesos de cada um dos índices componentes correspondem a parcelas da despesa interna bruta, calculadas com base nas contas nacionais.


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