Cezar Bitencourt, novo advogado do tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cesar Cid, disse que o cliente era apenas um assessor e estava cumprindo ordens.
“Não sei se Jair Bolsonaro tinha, por exemplo, um vice-presidente, um secretário, um ministro que dava essas ordens. Temos que verificar de quem vinham essas ordens que eram dadas a Mauro Cid”, disse Bitencourt.
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Print de anúncio de kit de joias de Bolsonaro colocado em leilão on-line
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Organograma esquema de venda de joias
Organograma esquema de venda de joias
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Fachada da Gold Grillz Miami, loja que comercializa produtos com ouro ou outros
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Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
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Pai de Mauro Cid tentou vender esculturas, parte de presentes oficias enviados por sauditas
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Mauro Cid deixa PF apos depoimento
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, deixa PF após depoimento sobre fraude em cartões de vacina
Hugo Barreto/Metrópoles
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Ao ser questionado sobre a inocência de Mauro Cid, Bitencourt afirmou em entrevista à CNN que o tenente-coronel “era um assessor, um ajudante, e é da formação militar respeitar a hierarquia”. Para o advogado, “Mauro é uma vítima das circunstâncias. Ele está sendo injustiçado com certeza”.
Durante a entrevista, Bitencourt afirmou que ainda não teve acesso aos autos dos processos e nem conversou com o próprio cliente. Mesmo assim, ele acredita na inocência do tenente-coronel.
Mauro Cid é investigado pela Polícia Federal (PF) nos inquérito do caso das joias e presentes sauditas enviados ao Brasil, enquanto Bolsonaro era presidente da República.