O designer gráfico Rodney Vasques, irmão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, teve uma de suas publicações em uma rede social viralizada entre integrantes da própria PRF. No post, ele escreveu: “Estou de farda, mas não gosto de guerra. Eu gosto é de dinheiro público, joias e leite condensado”, ironizando militares.
A publicação ocorreu em meio à operação da Polícia Federal (PF) que mirou militares próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que agora são suspeitos de venda ilegal dos presentes oficiais recebidos por outras delegações.
Ao portal G1, Rodney afirmou que o post era só “um meme”. O Metrópoles tentou contato com o designer, mas ainda não obteve retorno.
Chegada do Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI)4
O ex-chefe da PRF Silvinei Vasques, preso pela PF
Hugo Barreto/Metrópoles
Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques será o primeiro a depor na CPI dos atos golpistas
Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques
Carolina Antunes/PR
Diretor da PRF _ Silvine Vasques – Metrópoles
Silvinei Vasques, diretor da PRF durante as eleições de 2022
Rafaela Felicciano/Metrópoles
onibus belem bloqueado na prf
Ônibus bloqueado em Belém
Reprodução/Redes sociais
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Prisão do ex-diretor da PRF
O ex-diretor da PRF durante o governo Bolsonaro, Silvinei Vasques, está preso desde a quarta-feira da semana passada (9/8), após a operação Constituição Cidadã, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A acusação é de que ele teria envolvimento na interferência do segundo turno das eleições do ano passado, para favorecer o então candidato Jair Bolsonaro.
A PF também deflagrou a Operação Lucas 12:2, na última sexta-feira (11/8), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Essa é a operação a qual a publicação feita pelo designer Rodney Vasques se refere.
A ação trata da relação de presentes recebidos no exterior pelo Estado brasileiro, na gestão de Bolsonaro, e depois comercializados para “lucro próprio” – e envolve diversas personalidades como suspeitas do caso, como o próprio ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), seus assessores Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, o tenente-coronel Mauro Cid, o general Mauro César Lourena Cid, e o advogado Frederick Wassef.