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Reeducandos produzem rodos de madeira para doação ao Rio Grande do Sul

Reeducandos produzem rodos de madeira para doação ao Rio Grande do Sul

A Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), está contribuindo de forma significativa para as ações do comitê de emergência Brasília pelo Sul. Mão de obra prisional tem sido disponibilizada para realizar a triagem de doações e produzir rodos de madeira, que serão usados na retirada da lama nas áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

A Funap conta com uma oficina de marcenaria localizada na Papuda, onde reeducandos são qualificados para a produção de rodos | Foto: Divulgação/Sejus-DF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, criou o comitê de emergência em resposta às inundações que assolam a região. O grupo inclui diversas secretarias, órgãos e agências públicas, além de associações e federações da sociedade civil, o Tribunal de Contas do DF e a Câmara Legislativa do DF (CLDF). As ações do comitê são gerenciadas pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, coordenada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha.

Desde sua criação, em 7 de maio, o comitê Brasília pelo Sul já arrecadou mais de 500 toneladas de donativos

Para a produção dos rodos de madeira, a Fundação conta com uma oficina de marcenaria localizada na Papuda, onde reeducandos são qualificados para o serviço. As madeiras foram doadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Até o momento, foram fabricados 500 rodos para envio imediato ao Rio Grande do Sul.

A logística de envio do material será coordenada com o comitê de emergência. “A fabricação e doação de rodos de madeira são vitais para a recuperação das comunidades afetadas, demonstrando a importância de ações coordenadas e integradas entre o poder público e a sociedade civil em momentos de crise”, afirma a chefe executiva de políticas sociais, Talita Mattosinhos.

A participação da Funap nas ações de auxílio às vítimas das enchentes reforça o compromisso com a ressocialização dos reeducandos. “A nossa participação neste projeto é de extrema importância, pois não apenas auxilia diretamente as comunidades do Rio Grande do Sul afetadas pelas enchentes, mas também oferece aos nossos reeducandos uma oportunidade valiosa de trabalho e qualificação”, observa Deuselita Pereira Martins, diretora-executiva da Fundação.

Solidariedade

Desde a criação, em 7 de maio, o comitê Brasília pelo Sul já arrecadou mais de 500 toneladas de donativos. Todos os órgãos governamentais foram mobilizados para contribuir com a campanha, estabelecendo pontos de arrecadação em locais estratégicos, incluindo batalhões do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, administrações regionais e também estações do metrô em todo o Distrito Federal.

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

 

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