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Patrícia Lélis forjou assinaturas em esquema para vistos aos EUA

A brasileira Patrícia Lélis, acusada de fraudes que chegam a R$ 3,4 milhões nos Estados Unidos, usou nomes falsos para aplicar golpes, segundo o Departamento de Justiça americano.

A acusação alega que Patrícia fingia ser advogada especialista em imigração e prometia ajuda na obtenção de vistos do tipo E-2 e EB-5. O segundo permite residência legal e até cidadania em caso de investimentos de, no mínimo, US$ 1 milhão em empresas americanas.

Em documento divulgado na última sexta-feira (12/1), a Justiça afirma que a brasileira criou uma persona chamada Jeffrey Willardsen, que seria um suposto funcionário de uma empresa de investimento no Texas.


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Ainda segundo a denúncia, ela teria convencido amigos a participarem do esquema, se passando por funcionários da companhia de investimento e fazendo ligações e videochamadas com as vítimas. Uma amiga de Patrícia também usava um nome falso para se passar por representante da empresa.

Uma das vítimas chegou a investir US$ 135 mil — cerca de R$ 664 mil — a fim de obter o visto para parentes, mas, segundo a denúncia, o valor foi usado para pagar a entrada de uma casa em Arlington, no estado da Virgínia, para bancar reformas no banheiro e quitar dívidas do cartão de crédito de Lélis.

A brasileira também é acusada de falsificar fomulários de imigração, forjar assinaturas e criar recibos falsos de um projeto de investimento do Texas. Patrícia foi incluída na lista de procurados do FBI, a polícia federal americana. Até o momento, ela segue foragida.

No X (antigo Twitter), Patrícia confirmou que está sendo procurada pelas autoridades e se disse “exilada política”. “Meu suposto crime: Não aceitei que me fizessem de bode espiatorio contra aqueles que considero como meus irmãos por cultural e principalmente por lado politico e sim, “roubei” todas as provas que puder para mostrar o meu lado da historia e garantir minha segurança (sic)”, afirmou.

 

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