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Equipamento em manutenção atrasa tratamento de mulher com câncer no DF

A falta de um equipamento impede que uma paciente com câncer seja operada no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no Distrito Federal.

Enquanto a máquina não é providenciada, pacientes como Rosana Ribeiro de Carvalho, 34 anos, seguem com dores absurdas e com o agravamento da doença até que um leito em outra unidade hospitalar seja liberado.

Rosana foi internada no HRT em novembro último, com problemas nos rins. Lá, a mulher passou a fazer hemodiálise – procedimento que filtra o sangue.

Na unidade, ela também deveria começar a quimioterapia, mas foi impedida devido à falta do equipamento necessário para o tratamento.

Segundo familiares, o diagnóstico da paciente foi tão complicado quanto a situação em que ela se encontra agora.

“Minha mãe foi internada por conta de umas dores nas pernas e nas costas. Foi e voltou do hospital várias vezes. Aí as dores aumentaram muito e ela foi internada outra vez”, começou Jhemilly karolayne Ribeiro da Silva, 19 anos, filha de Rosana.

“Demoraram várias semanas pra detectarem a causa das dores. Primeiro falaram que ela estava com problemas na coluna. Depois, disseram que ela estaria com trombose. Somente agora, há exatas quatro semanas detectaram o câncer. Minha mãe estava no Hospital de Planaltina, mas foi encaminhada para o HRT porque piorou e precisou ir para a UTI. No sábado (9/12), fomos atrás da Defensoria Pública para conseguir que ela consiga químio, mas até agora nada”, disse a jovem.


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Segundo familiares, todos estão desesperados para que Rosana possa começar o tratamento contra o câncer para que a doença não tire a vida da mulher.

“Não sabemos mais o que fazer. Enquanto aguarda para começar a quimioterapia, os rins da minha mãe estão parando, os pulmões estão cheios de água e tudo está piorando. [No HRT] não existe estrutura para tratá-la da maneira como ela necessita. Ela chegou a urinar preto. Precisamos de ajuda”, pontuou Jhemilly.

Procurada, a Secretaria de Saúde informou que “para a realização da cirurgia da paciente”, “é necessário um equipamento que, no momento, está em manutenção”.

“Há processo de compra do mesmo por meio do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde – PDPAS e, devido a urgência da cirurgia, está havendo também uma articulação entre os hospitais para apoio e transferência da paciente”, declarou a pasta.


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