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PCC: célula que planeja atentados tinha explosivos para detonar rocha

São Paulo — A célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planeja ataques contra autoridades no Brasil tinha em seu arsenal explosivos para detonar rocha. Os artefatos foram encontrados pela Polícia Federal (PF) em julho deste ano, em uma casa alugada por integrantes da facção em Curitiba (PR).

Segundo relatório de inteligência do Ministério Público de São Paulo (MPSP), a suspeita é de que o material seria utilizado em um atentado contra o senador Sergio Moro (União-PR). O plano seria executado no segundo turno das eleições de 2022, mas foi frustrado, de acordo com a investigação.

Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, é apontado pela PF como coordenador do plano de atentado, que também teria como alvo a família de Moro e o promotor Lincoln Gakiya, do MPSP, que investiga o PCC há quase duas décadas. Nefo está preso desde abril na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo.

Para o atentado, o PCC alugou um imóvel em Curitiba. Em 19 de julho, policiais federais encontraram enterrados no quintal da casa 26 rompedores de rocha, de tamanhos variados, 31 iniciadores elétricos e uma maleta de acionamento eletrônico dos explosivos (foto em destaque).


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“Célula de elite”

Como mostrou o Metrópoles nesta sexta, o ataque ao senador Moro foi organizado por uma célula do PCC chamada de “Sintonia Restrita”, que fez treinamento com a guerrilha paraguaia Exército do Povo Paraguaio (EPP). Autodeclarado marxista-leninista, o grupo surgiu em 2008 e foi responsável por mortes de policiais, além de sequestros e atentados contra autoridades no Paraguai.

A mesma célula do PCC responsável por atentados contra autoridades chegou a pesquisar, em novembro de 2022, os endereços dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para realizar uma “missão” no Distrito Federal. Esse suposto plano, contudo, ainda está sob investigado.

 

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