Indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino disse, nesta segunda-feira (4), que a Corte tem poucos “magistrados de carreira”. Segundo ele, a indicação de Lula para que ele integre a Corte significa uma “representação” da classe.
“Há também essa ideia de que, na atual composição do Supremo, há poucos magistrados de carreira e, em um certo sentido, apesar desse hiato em que estive na política, também significa uma representação da magistratura de carreira no Supremo Tribunal Federal”, disse o ministro da Justiça.
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Dino diz que já se reuniu com mais de 50 senadores e deve seguir se encontrando com parlamentares até a sua sabatina, marcada para 13 de dezembro.
“Tenho procurado indistintamente todos os senadores e tenho sido muito bem tratado. Tudo ocorre de acordo com a normalidade. Muitos votos garantidos, outros dizem que vão pensar, e ninguém até agora disse não [à indicação]”, afirmou Dino.
Para o escolhido de Lula, as conversas com os senadores têm sido uma “mini sabatina”. Durante os encontros, Dino disse que tem conversado sobre o seu compromisso com a pacificação nacional e a boa relação entre os Poderes.
No plenário, Dino precisa do apoio de pelo menos 41 senadores. Há, no entanto, resistência por parte da oposição em razão dos embates que o indicado já travou com bolsonaristas.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Dino diz que há “poucos magistrados de carreira” no STF e que tem procurado “todos os senadores” no site CNN Brasil.