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Setor cultural teme fechamento do Cine Brasília; secretaria nega

A comunidade cinéfila do Distrito Federal está apreensiva com a possibilidade de fechamento do Cine Brasília a partir de março de 2024 – quando se encerra o atual edital da administração compartilhada do tradicional equipamento cultural da cidade. Até o momento, não foi publicado o novo documento, mas a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) garante que não há possibilidade de encerramento das atividades.

Atualmente, o Cine Brasília, espaço projetado Oscar Niemeyer e que conta com 607 lugares, é gerido pela Box Cultural – uma organização da sociedade civil (OSC). O presente contrato, no valor de R$ 2,5 milhões, segue em vigor até 29 de fevereiro, quando completará 19 meses de execução.

A partir de tal data, um novo chamamento público definirá a empresa que será responsável pela gestão do Cine Brasília. O temor o setor cultural é que, como o edital ainda não foi publicado, o cinema feche as portas até que os trâmites burocráticos sejam concluídos.

Ao Metrópoles, a pasta cultural informou que o edital de chamamento público está em elaboração, porém, não informou uma data precisa para a publicação.

“A Coordenação de Audiovisual da Secec está elaborando o edital de chamamento público para realizar nova parceria para manutenção do sistema de gestão compartilhada do Cine Brasília. Esse edital será lançado o mais breve possível, respeitando todos os prazos estabelecidos para um chamamento público e se dedicando para que tão logo seja acessado no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF”, diz a nota.

O secretário de cultura do DF, Claudio Abrantes, garantiu que o espaço não deixará de funcionar por conta do edital.

“Não existe a menor possibilidade de fechamento ou interrupção das atividades do Cine Brasília. Esse é um patrimônio da nossa cidade, aliás, um Patrimônio Mundial da Humanidade desde 1987, sendo não somente de todo Distrito Federal e do Brasil. Nossos esforços são sempre para a preservação e promoção de todos os equipamentos culturais, principalmente os que estão sob a gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF”, concluiu Claudio Abrantes.

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