A iniciativa bolsonarista de convocar atos para o feriado da Proclamação da República, nesta quarta-feira (15/11), não teve aderência nos grupos de troca de mensagens, principal mecanismo usado pela extrema-direita para incentivar a militância a ir às ruas.
Segundo levantamento da Quaest, o alcance das convocações para os protestos foi alto nos grupos, mas as menções a eles não foram expressivas. Isso significa que poucas pessoas foram impactadas pelas postagens.
As críticas a Lula e ao ministro do STF Alexandre de Moraes foram predominantes nas publicações, mas a reforma tributária apareceu pela primeira vez entre as reclamações bolsonaristas. O rechaço ao texto aprovado pelo Senado apareceu em 20% das menções às convocações de protestos.
O monitoramento da Quaest abrange 30 mil grupos de WhatsApp, Telegram e Discord em todo território nacional. A empresa analisou uma média de 589 mil mensagens por dia para produzir o levantamento.