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Vídeo: DF Legal começa a retirada de invasão no Noroeste

Após denúncias de moradores e do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), o Governo do Distrito Federal (GDF) começou a retirada de uma invasão no Noroeste, nesta segunda-feira (13/11).

O Sinduscon-DF e a Associação de Moradores e Comerciantes do Setor Noroeste (AmoNoroeste) protocolaram denúncia no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), na sexta-feira (10/11), cobrando a desocupação da área no Noroeste, um bairro residencial de alto padrão no DF.

Veja a operação:

Para as instituições, as moradias irregulares em situação precária avançaram de forma desenfreada no local, inclusive em parte de um território de povos indígenas e em terras destinadas a preservação ambiental.

Após tratativas com a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) Nacional, SPU-DF e a presidência da CLDF, a A Secretaria DF Legal começou a operação de desobstrução.

O GDF também lançou uma operação para a realocação das famílias moradoras da invasão, parte deles catadores de materiais recicláveis. Inicialmente, eles foram levados para um imóvel localizado no Setor de Indústria e Abastecimento Norte (Saan), cedido pela SPU Nacional.

Em conjunto com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a DF Legal cede ao catadores super bags para o acondicionamento e transporte dos recicláveis. Há, ainda, a oferta de aluguel social por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Novo galpão

A DF Legal prometeu disponibilizar materiais apreendidos para a construção do galpão onde os catadores serão realocados.

As conversas tiveram o acompanhamento do Ministério Público e defensorias públicas, local e federal, Ordem dos Advogados do Brasil Seccional DF (OAB-DF) e SPU.

Confira cenas da invasão:

 

Segundo a denúncia feita ao MPDFT, parte da ocupação está na unidade de conservação da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) CRULS, da Companhia Energética de Brasília (CEB) e da Polícia Militar (PMDF).

O local fica entre as projeções imobiliárias do setor e a rodovia Epia, próximo ao local onde foram realocados povos indígenas que fizeram acordo com a Terracap.


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Para o presidente da AmoNoroeste, Alexander Menezes, os moradores e comerciantes do bairro ficaram contentes com o começo da operação de retirada e remoção das famílias para outros locais.

“Aquilo traz um desconforto muito grande, seja por questões ambientais, seja pela segurança pública. E ainda cria uma desordem no bairro. Esperamos que essas famílias em situação de vulnerabilidade sejam atendidas”, afirmou.

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