Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes negou o pedido do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid para retirar a tornozeleira eletrônica. Além do pedido de dispensa do aparelho, o tenente-coronel também havia pedido para retomar suas funções no Exército, o que foi igualmente negado.
“Efetivamente, as medidas cautelares se mostravam, e ainda revelam-se, necessárias e adequadas”, diz Moraes em decisão que corre em sigilo, publicada em 30 de outubro.
Como a investigação ainda está em andamento e a Polícia Federal (PF) não apresentou relatório, o ministro avalia que “seria absolutamente prematuro remover as restrições impostas ao investigado, sem qualquer alteração fática da investigação nesse momento”.
Mauro Cid em Batalhão do Exército
Hugo Barreto/Metrópoles
Imagem colorida de Mauro Cid ao lado de integrante do Exército, fardado
Mauro Cid no Batalhão de Polícia do Exército
Hugo Barreto/Metrópoles
Mauro Cid no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, onde ficou preso por 4 meses
Cid estava preso desde 3 de maio, por ordem de Alexandre de Moraes
Hugo Barreto/Metrópoles
Mauro Cid deixa Batalhão de Polícia do Exército
Mauro Cid deixa Batalhão de Polícia do Exército
Hugo Barreto/Metrópoles
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Delação premiada
Mauro Cid foi preso no início de maio, no âmbito das investigações sobre a fraude nos cartões de vacina do ex-presidente Bolsonaro e de familiares.
O militar deixou a prisão após firmar um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal. O principal alvo da delação é o ex-presidente Jair Bolsonaro.