O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) liberaram para todos os veículos as faixas exclusivas.
A medida foi tomada após o início da greve dos rodoviários do DF, nesta segunda-feira (6/11), e segue até o fim da paralisação.
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O brasiliense enfrenta bastante trânsito e metrô lotado no caminho do trabalho na manhã desta segunda-feira (6/11)
Hugo Barreto/Metrópoles
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A categoria reivindica reajuste salarial
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No centro de Taguatinga, diversas pessoas aguardam nas paradas de ônibus desde antes das 6h
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Greve dos rodoviários df
Usuários do transporte público enfrentam dificuldades desde as primeiras horas do dia em longas filas
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Filas no metrô
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A grande movimentação de passageiros foi registrada em uma das estações de Taguatinga
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Passageiros enfrentam filas no metrô 2
Por conta da greve, metrô está operando em capacidade máxima
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Passageiros enfrentam filas no metrô 1
Grande circulação de usuários de transporte público
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Passageiros enfrentam filas no metrô
Brasiliense enfrenta metrô lotado nesta segunda-feira (6/11)
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As faixas exclusivas liberadas são:
Estrada Parque Contorno (DF-001), no subtrecho compreendido do entroncamento da BR-060 com o acesso à Samambaia ao entroncamento com a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075)
DF-075 (EPNB), no subtrecho compreendido do entroncamento com a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (DF-003), ao entroncamento com a DF-001
Estrada Parque Taguatinga (DF-085), no subtrecho compreendido do entroncamento com a DF-003 ao entroncamento com a DF-001
W3 Sul
Setor Policial Sul
N1
S1
Metrô
A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou que, com os ônibus parados, vai rodar com o máximo de sua capacidade.
A empresa acrescentou que vai reforçar o quadro de pessoal nas estações de maior fluxo e, caso necessário, estenderá o período do horário de pico para lidar com o aumento da demanda.
Greve
Os rodoviários do Distrito Federal aprovaram o início da greve da categoria durante assembleia na manhã deste domingo (5/11). Os trabalhadores reivindicam, desde agosto, um acordo coletivo com as empresas de transporte público para conseguir um reajuste salarial, com ganhos acima da inflação.
Os trabalhadores receberam uma proposta prevendo reajuste de 5,33% nos salários, no plano de saúde e no plano odontológico, além de reajuste de 8% no tíquete alimentação e de 10% na cesta básica. No entanto, a categoria considerou que os índices propostos não foram satisfatórios e optou pela paralisação.
A Justiça mandou suspender a greve, sob pena de multa, mas a categoria manteve a paralisação.
Na decisão, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), desembargador Alexandre Nery de Oliveira, avaliou que a categoria “avançou em aparente abuso do direito de greve” por não ter informado em tempo hábil aos usuários do transporte coletivo sobre a paralisação. Ainda foi estipulada uma multa de R$ 10 mil por hora no caso de descumprimento da decisão judicial, “sem prejuízo de eventual agravamento, em caso de recalcitrância”.
Semob diz que já havia acordo
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) foi acionada para mover a ação judicial contra a greve logo após o anúncio da decisão da assembleia dos rodoviários.
Segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade, desde o início da campanha salarial da categoria, a pasta “acompanhou toda a negociação entre as operadoras do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) e o Sindicato dos Rodoviários do DF, partes entre as quais chegou a haver um acordo”. “Porém, reunidos em assembleia pela manhã, os rodoviários não aceitaram a proposta e decidiram entrar em greve”, alega a Semob.