Mais duas metralhadoras .50 furtadas do arsenal do Exército em Barueri (SP) foram recuperadas no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (1º/11). As informações são do Comando Militar do Sudeste. Desse modo, 19 das 21 armas levadas conseguiram ser recuperadas.
As autoridades procuram mais duas metralhadoras 0.50.
De acordo com as investigações internas do Exército, 21 metralhadoras foram levadas do Arsenal, possivelmente entre os dias 5 e 8 de setembro, em ação que teria tido a participação direta de militares.
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Fachada do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri (SP), onde 21 armas foram furtadas
Divulgação/Exército Brasileiro
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Armas encontradas pela Polícia Civil de São Paulo no sábado (21/10) estavam enterradas em lamaçal
Divulgação/Polícia Civil
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Fachada da delegacia de Carapicuíba, que encontrou nove armas furtadas do Exército
Divulgação/Polícia Civil de SP
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Segundo a Polícia Civil, armas furtadas do Exército seriam vendidas para o PCC e o CV
Divulgação/Polícia Civil de SP
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Nove armas furtadas do Exército foram encontradas pela Polícia Civil de São Paulo, na madrugada de 21 de outubro
Divulgação/Polícia Civil de SP
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As armas furtadas do Exército foram encontradas enterradas em uma mata próximo a um lago em São Roque (SP)
Divulgação/Polícia Civil de SP
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PF não foi acionada pelo Exército após furto de armas
Divulgação/Polícia Civil de SP
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Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou 8 das 21 armas roubadas do Exército
Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
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Até o momento, 19 das 21 armas foram recuperadas, 10 delas no Rio de Janeiro e nove em São Roque (SP). São, ao todo, 19 militares com prisão disciplinar no escândalo das armas.
Em busca das quatro últimas metralhadoras antiaéreas, uma operação especial do Exército e da Polícia Militar havia sido feita em Guarulhos (SP) na manhã da última terça-feira (31/10), cujo objetivo era localizar os últimos armamentos não recuperados após furto no Arsenal de Guerra de São Paulo. Contudo, nada foi encontrado.
Militares atuaram para furtar metralhadoras
As investigações indicam que militares do Arsenal de Guerra atuaram para retirar o armamento de guerra do local. O Comando do Sudeste pediu, na última quinta-feira (26/10), a prisão preventiva do cabo Vagner da Silva Tandu, 24 anos e dos militares.
O Metrópoles apurou que, na véspera, ele teria esvaziado seus armários no quartel. Na quinta, ele faltou ao trabalho e, na sexta (27/10), apresentou um laudo psiquiátrico recomendando que ele ficasse uma semana afastado. No entanto, ao passar por uma perícia com um médico do Exército nessa segunda-feira (30/10), Vagner teve o laudo rejeitado e foi considerado apto a trabalhar. Ele cumpriu a jornada normalmente.
Como a Justiça Militar ainda não se manifestou sobre o pedido de prisão, o cabo não é considerado foragido — até porque trabalhou normalmente na segunda-feira. De acordo com fontes do Exército, a advogada de Vagner tem mantido contato direto com o Ministério Público Militar para tratar da situação de seu cliente.
Mais dois militares do Exército foram punidos por “falha de conduta” no caso do furto das 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, na última sexta-feira (27/10). Com isso, o número de militares com prisão disciplinar no escândalo das armas chegou a 19.