O Conselho Superior da Defensoria Pública da União (DPU) se reunirá na próxima semana para definir o que fará para escolher o próximo defensor público-geral. No último dia 25, o Senado rejeitou a indicação de Lula para o cargo, em um ato sem precedentes.
Hoje, a tendência é que a DPU faça uma nova votação interna para eleger uma outra lista tríplice. Isso só aconteceria a partir do início de 2024. A partir daí, o processo se repetiria: a lista iria para o Planalto, e o escolhido pelo presidente precisaria ser endossado no Senado, pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário.
O fim do processo ficaria para o segundo semestre do ano que vem, segundo estimam técnicos da DPU. Até lá, a instituição será comandada interinamente pelo defensor Fernando Mauro Junior, que ocupa a vice até junho do próximo ano.
Igor Roque, rejeitado pelo Planalto para chefiar a DPU, pode se candidatar de novo à lista tríplice, mas ainda não se decidiu.