A Polícia Federal (PF) começou a analisar dados de celulares do advogado Frederick Wassef. Os peritos já tinham extraído o conteúdo dos aparelhos, mas só agora receberam autorização para trabalhar no material.
Wassef é advogado da família Bolsonaro e foi alvo de mandado de busca e apreensão em agosto, no âmbito da investigação sobre a venda de joias do governo brasileiro no exterior.
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Conforme a CNN divulgou em setembro, o advogado conseguiu autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar a extração e perícia dos dados. Ele recuperou dois aparelhos.
Todo material extraído – conversas, aplicativos e fotos – fica armazenado em um HD. Com isso, a análise é feita em cima da cópia dos dados. “É mais seguro trabalhar em cima da extração. Pela preservação e cadeia de custódia”, explicou à CNN um perito da PF.
Alvo de buscas
Wassef foi alvo da PF em agosto. Ele é apontado como o responsável por recomprar um relógio da marca Rolex que foi vendido nos Estados Unidos pelo coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O advogado já admitiu ter comprado o relógio. Mas nega ter feito parte de qualquer ato ilegal.
Este conteúdo foi originalmente publicado em PF começa a analisar dados extraídos de celulares de Wassef no site CNN Brasil.