As Forças de Defesa do Israel (FDI) e o Serviço de Segurança do país (Shin Bet) confirmaram a morte de Taysir Mubasher, comandante do Batalhão do Setor Norte do Hamas, durante um ataque aéreo. Segundo as autoridades, ele se baseava na cidade de Khan Younis e liderou uma série de ataques mortais contra militares e civis israelenses.
De acordo com as informações, Mubasher teve toda uma carreira dentro do Hamas. Chegou a ser comandante da força naval do grupo extremista, além de ocupar cargos dentro do sistema que produz munições. Coordenou ataques terroristas e tinha ligação aos membros mais altos dentro da associação, inclusive com Muhammad Daf, chefe do setor militar do Hamas.
Um soldado israelense exibe equipamento militar e munições que militantes do Hamas e palestinos usaram no momento do ataque na fronteira sul de Israel com a Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023
Um soldado israelense exibe equipamento militar e munições que militantes do Hamas e palestinos usaram no momento do ataque na fronteira sul de Israel com a Faixa de Gaza em 20 de outubro de 2023
Amir Levy/Getty Images
Soldados carregam o caixão de Valentin (Eli) Ghnassia, 23 anos, que foi morto em uma batalha com militantes do Hamas no Kibutz Be’eeri, perto da fronteira de Israel com a Faixa de Gaza, durante seu funeral em 12 de outubro de 2023 no Cemitério Militar Mount Herzl em Jerusalém, Israel
Soldados carregam o caixão de Valentin (Eli) Ghnassia, 23 anos, que foi morto em uma batalha com militantes do Hamas no Kibutz Be’eeri, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, durante seu funeral em 12 de outubro de 2023 no Cemitério Militar Mount Herzl em Jerusalém, Israel
Alexi J. Rosenfeld/Getty Images
Soldados israelenses participam de uma caçada humana a um homem armado enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes islâmicos do Hamas continuam
Soldados israelenses participam de uma caçada humana a um homem armado enquanto os combates entre as tropas israelenses e os militantes islâmicos do Hamas continuam
Ilia yefimovich/picture Alliance via Getty Images
Os combates entre soldados israelenses e militantes islâmicos do Hamas continuam na área fronteiriça com Gaza
Os combates entre soldados israelenses e militantes islâmicos do Hamas continuam na área fronteiriça com Gaza
Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
ataque hamas em israel
Explosão causada por ataque do Hamas a Israel
Reprodução/ Twitter
Israeli Airstrike In Gaza After Hamas Attacks
Uma fumaça sobe e uma bola de fogo sobre edifícios na cidade de Gaza
Sameh Rahmi/NurPhoto via Getty Images
Taysir Mubasher é comandante do Hamas
Taysir Mubasher é comandante do Hamas
X/Reprodução
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Entre os ataques liderados por Mubasher está uma série de atentados contra contra soldados das FDI e cidadãos israelense. Um deles aconteceu em março de 2022, quando o Hamas atacou o programa pré-militar de Atzmona. Cinco estudantes acabaram mortos e dezenas ficaram feridos.
Enquanto esteve à frente da produção de munições, Mubasher fez os explosivos usados no túnel terrorista sob o posto avançado de Orhan em junho de 2004, com a morte de um sargento das FDI e outros militares feridos. Antes, em junho de 2003, comandou o ataque ao posto avançado de Vered. E em 2014 ajudou na infiltração nas praias de Zikim durante a Operação Margem Protetora.
O que é o Hamas
Criado em 1987, o Movimento de Resistência Islâmica, conhecido como Hamas, é uma organização de ideologia religiosa islâmica com origem na região da Palestina. O grupo defende a criação de um estado muçulmano independente, por meio da luta armada, em todo área da Palestina histórica, o que engloba boa parte do território atual de Israel.
Além de manter um setor militar, o Hamas atua em setores da sociedade e política palestina. O Movimento de Resistência Islâmica ganhou notoriedade mundial em 2000, durante a segunda intifada, quando houve uma revolta civil dos palestinos contra a política administrativa e a ocupação israelense na região de Gaza.
No último dia 7 de outubro, Israel foi alvo de bombardeios e invasões terrestres. Autoridades do país classificaram o ataque-surpresa como um dos maiores dos últimos anos. O grupo Hamas reivindicou a autoria. Com a ação, o estado israelense declarou guerra contra o movimento.