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Hamas diz ter libertado 2 reféns dos EUA por “razões humanitárias”

O grupo extremista Hamas, por meio da brigada de al-Qassam, soltou duas reféns norte-americanas por “razões humanitárias”. A discussão de liberação de reféns havia sido reportada mais cedo pela BBC, mas não havia um número ou afirmações oficiais.

As informações foram divulgadas inicialmente pelo portal Hareetz e pela AFP. Entretanto, ainda não há confirmação do governo israelense ou dos Estados Unidos (EUA).

Em comunicado do Hamas, elas teriam sido liberadas para “provar ao povo americano e ao mundo que as afirmações feitas pelo [presidente dos EUA, Joe] Biden e sua administração fascista é falsa e infundada”.


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Quanto ao comunicado voltado para o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, a afirmação do Hamas possivelmente se deve à interferência dos EUA no que diz respeito ao pedido de ajuda humanitária feito por Biden ao primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu.

Netanyahu disse durante a semana que a decisão de permitir ajuda limitada a partir do Egito foi tomada após um pedido formal de Biden, em visita a Israel.

Em busca do Hamas na Faixa de Gaza

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou na quinta-feira que um ataque terrestre a Gaza virá em breve. O ministro da Economia de Israel, Nir Barkat, corroborou a informação ao dizer que o exército israelense tem “sinal verde” para invadir a Faixa de Gaza quando estiver pronto. “Quem vê Gaza de longe agora verá de dentro. Eu prometo. A ordem virá”, apontou Gallant.

O governo brasileiro tenta, desde semana passada, dialogar o cessar-fogo para conseguir repatriar os brasileiros “ilhados” na Faixa de Gaza. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou, entre sexta-feira (13/10) e sábado (14/10), negociar diretamente com os presidentes de Israel, Isaac Herzogdo Egito, Abdul Fatah al-Sisi, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

No domingo (15/10), os esforços pareciam ter tido resultado. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, havia afirmado que ficou acordado que a passagem de Rafah será reaberta, após reunião com o presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, no Cairo. Contudo, isso não se concretizou na previsão estipulada, da última segunda-feira (16/10).

Após dias de negociação e consternação de diversos chefes globais, o Conselho de Segurança da ONU votou a minuta brasileira de resolução que poderia frear o conflito entre Israel e Hamas. O texto, no entanto, não passou – foi vetado pelos Estados Unidos (EUA), na última quarta-feira (17/10). Agora, uma perspectiva pacífica está mais distante no horizonte.

O governo federal já repatriou mais de 1,1 mil pessoas, tendo encerrado a primeira fase da maior operação já realizada pelo país em uma zona de conflito. Ao todo, já saíram de Israel para o Brasil em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) 1.135 cidadãos brasileiros. O resgate, batizado Operação Voltando em Paz, começou logo após a declaração de guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Faltam, agora, os brasileiros que estão na Faixa de Gaza – impedidos de chegar à passagem de Rafah devido ao conflito.

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