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Servidores presos estavam vendendo soluções de inteligência da Abin

Os servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) presos na manhã desta sexta-feira (20/10) estavam sofrendo um processo administrativo disciplinar por vender “soluções de inteligência” da agência, aponta a investigação da Polícia Federal (PF).

Rodrigo Colli, profissional da área de contrainteligência cibernética da agência, e Eduardo Arthur Izycki, oficial de inteligência, estavam sendo investigados pela Abin e pela PF e tentaram usar o conhecimento sobre o sistema First Mile, que monitorava celulares, para não serem demitidos.

O processo administrativo já havia decidido pela demissão dos agentes, mas a punição não havia se concretizado até agora.

Na manhã desta sexta-feira, a PF cumpriu dois mandados de prisão e 25 de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

A investigação da PF aponta que o sistema usado para monitorar ilegalmente a geolocalização de celulares foi utilizado pela Abin mais de 30 mil vezes, segundo revelou a jornalista Bela Megale.

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