São Paulo – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) pediu à Justiça do Trabalho o aumento da multa imposta aos sindicatos de trabalhadores do Metrô e da CPTM por descumprimento da decisão que determinou a manutenção de 100% da operação de trem e metrô nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 80% nos demais horários durante a greve deflagrada nesta terça-feira (3/10).
A multa determinada ainda na semana passada pelo desembargador Ricardo Furtado de Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-2), é de R$ 500 mil em caso de descumprimento da operação mínima apenas para as 24 horas de greve anunciada. Os sindicatos envolvidos farão uma nova assembleia na noite desta terça para decidir se manterão a paralisação nos próximos dias.
“O aumento da multa (foi pedido) porque a gente não pode ficar refém de uma situação dessas, refém de um sindicato que resolve paralisar os serviços, deixando toda uma cidade parada, gerando prejuízo aos trabalhadores que querem ir para o trabalho, chegar no emprego, chegar à sua consulta médica, que têm compromissos. Isso gera prejuízo, transtorno, sofrimento”, afirmou Tarcísio, em entrevista à GloboNews.
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Acesso fechado na estação de metrô Jabaquara, na zona sul, em meio à greve conjunta desta terça
Jéssica Bernardo/Metrópoles
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Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô
Jéssica Bernardo/Metrópoles
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Protesto durante greve de Metrô e CPTM em frente à entrada da estação Jabaquara do Metrô
Jéssica Bernardo/Metrópoles
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Movimentação de passageiros na estação Itaquera em meio à greve desta terça em SP
Leonardo Amaro/Metrópoles
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Metrô Itaquera tem acesso fechado em meio à greve conjunta
Leonardo Amaro/Metrópoles
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Acesso fechado ao metrô na estação Itaquera, zona leste
Leonardo Amaro/Metrópoles
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Protesto no acesso ao metrô Itaquera, fechado em dia de greve conjunta
Leonardo Amaro/Metrópoles
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Movimentação na estação Itaquera em meio à greve desta terça em SP
Leonardo Amaro/Metrópoles
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Cartaz na estação Itaquera informa sobre siutação das linhas da CPTM em meio à greve
Leonardo Amaro/Metrópoles
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Linha Amarela do Metrô funcionou normalmente em meio à greve em SP
Renan Porto/Metrópoles
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Linha 4-Amarela do Metrô funcionou normalmente em meio à greve em SP
Renan Porto/Metrópoles
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Passageiros da Linha Amarela aguardam, sem sucesso, transferência para Linha Azul em dia de greve
Renan Porto/Metrópoles
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Passageiros da Linha Amarela aguardam, sem sucesso, transferência para Linha Azul em dia de greve
Renan Porto/Metrópoles
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Aviso na estação da Luz do Metrô informa sobre greve em SP nesta terça-feira
Renan Porto/Metrópoles
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Ao decidir os percentuais de oferta de serviço, o desembargador afirmou que “greve não é contrária ao direito, mas um direito à luta pelo direito”, mas que, quando a paralisação tem motivações políticas, não trabalhistas, já há uma jurisprudência considerando a greve abusiva – o caso citado por Oliveira foi uma greve de servidores da Eletrobrás, condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A greve dos servidores do Metrô, da CPTM e da Sabesp é contra o plano de privatização dessas empresas em estudo governo Tarcísio. A desestatização das companhias estaduais foi uma das promessas de campanha do governador nas eleições de 2022.