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Governo de SP diz que greve do Metrô, CPTM e Sabesp é “ilegal e abusiva”

O governo de São Paulo afirmou, nesta segunda-feira (2), que a greve do Metrô, da CPTM e da Sabesp é “ilegal e abusiva”.

“É absolutamente injustificável que um instrumento constitucional de defesa dos trabalhadores seja sequestrado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão”, disse a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) em nota.

Segundo o comunicado, a greve não foi convocada para reivindicar questões salariais ou trabalhistas, “mas, sim, para que os sindicatos atuem, de forma totalmente irresponsável e antidemocrática, para se opor a uma pauta de governo que foi defendida e legitimamente respaldada nas urnas”.

Ainda diz que está agindo com transparência e respeito à legalidade nas propostas de parceria, concessão e desestatização, a partir da contratação de estudos de viabilidade técnico-financeira.

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“A esfera de debate para privatização são as audiências públicas e não por meio da ameaça ao impedimento do direito de ir e vir do cidadão. É por meio do processo de escuta de diálogo das desestatizações que os sindicatos contrários devem se manifestar, de forma democrática, convencendo atores políticos e a própria sociedade de que a proposta do Governo de São Paulo não é a ideal”, cita.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região determinou a manutenção dos serviços de transporte em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp.

Também foi proibida pela Justiça a liberação de catracas, que havia sido proposta pelos grevistas.

Entenda o caso

Os sindicatos dos Metroviários, dos Ferroviários e os funcionários da Sabesp aprovaram a paralisação, a partir da 0h desta terça-feira (3), para protestar contra as concessões, terceirizações e privatizações das três empresas.

“Os trabalhadores estão dando um basta nesse processo pernicioso que é a privatização do transporte público metroferroviário em São Paulo”, declarou, em nota, o Sindicato dos Ferroviários, que diz não ter conseguido “dialogar com o governo do estado” em nenhum momento. Para o sindicato, “a população está sofrendo com a queda na qualidade dos serviços prestados nas linhas concedidas”.

A CNN entrou em contato com os representantes das categorias e aguarda resposta.

Quais linhas devem ser afetadas pela greve?

As linhas que devem ser afetadas pela greve são as seguintes:

Linha 1 – Azul (Metrô)
Linha 2 – Verde (Metrô)
Linha 3 – Vermelha (Metrô)
Linha 15 – Prata (Metrô)
Linha 7 – Rubi (CPTM)
Linha 10 – Turquesa (CPTM)
Linha 11 – Coral (CPTM)
Linha 12 – Safira (CPTM)
Linha 13 – Jade (CPTM)

As linhas 8 – Diamante, 9 – Esmeralda e 5 – Rubi são administradas pela ViaMobilidade. A linha 4 – Amarela é de responsabilidade da ViaQuatro.

Veja também: Decisão da Justiça que proíbe greve no Metrô de São Paulo chama movimento de “político”

Este conteúdo foi originalmente publicado em Governo de SP diz que greve do Metrô, CPTM e Sabesp é “ilegal e abusiva” no site CNN Brasil.

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