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Tremaine Emory acusa a marca Supreme de racismo. Entenda

O estilista Tremaine Emory deixou o cargo de diretor criativo da Supreme, no início deste mês. O estilista norte-americano comandava a marca de streetwear desde o início de 2022. Ele alegou o “racismo sistêmico’’ da empresa como o motivo para a decisão de saída. 

Vem entender! 

Tremaine Emory esteva à frente da Supreme desde fevereiro de 2022

 

No período em que esteve à frente da Supreme, Treimane Emory desenvolveu duas coleções para a marca. Ele também foi o responsável por parcerias de sucesso da label, como Nike, Cactus Plant Flea Market e NBA Young Boy.

Em carta publicada no The Bussiness of Fashion, no fim de agosto, o ex-diretor criativo afirmou que a saída ocorreu por não concordar com a rotina e comportamentos da empresa. “Isso me causou muita angústia, assim como a crença de que o racismo sistêmico estava em jogo dentro da estrutura do Supreme’’, explicou. 

Durante quase um ano e meio, o estilista trabalhou em colaboração com a equipe de design da Supreme e com James Jebbia, fundador da marca. Treimane Emory acrescentou o cancelamento da coleção em parceria com o artista Arthur Jafa, que também é negro, como um caso de racismo. 

No comando criativo, Emory desenvolveu duas coleções para a Supreme

 

Ele tem a própria marca, a Denim Tears

 

O designer deixou o comando da Supreme no início de setembro

 

A Supreme é uma marca global focada no estilo streetwear

Racismo sistêmico

Ao longo da história, diversos pesquisadores negros, de variados países, se debruçaram sobre o tema do racismo sistêmico. Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, no livro O Que é Racismo Estrutural, explica que o processo ocorre por meio de condições de autoridade civil e privilégios que são distribuídos entre grupos de diferentes raças, produzido nas esferas da política, economia e relações diárias. 

No Instagram, Treimane Emory falou sobre a saída da Supreme em um post que indicava a leitura da obra “Fragilidade Branca: por que é tão difícil para os brancos falarem sobre racismo”, da autora Robin DiAngelo. O último trabalho de Treimane Emory como diretor criativo da Supreme foi a coleção de outono/inverno 2023.

O último trabalho de Tramaine Emory na Supreme foi a coleção de outono/inverno 2023

 

Um dos destaques da passagem pela marca foram as colaborações

 

A collab com a Nike é um dos exemplos

 

Tremaine Emory é um dos nomes em ascensão na moda

 

A marca de streetwear nega qualquer tipo de cancelamento em relação a coleções e parcerias criadas pelo ex-diretor. “Discordamos veementemente da caracterização de Tremaine sobre nossa empresa e do tratamento do projeto Arthur Jafa, que não foi cancelado”. A Supreme agradeceu pelo trabalho de Treimane Emory, mas não comentou sobre as acusações de racismo feitas pelo designer. 

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