Os três brasileiros presos no Paraguai, nessa quinta-feira (14/9), suspeitos de envolvimento em atos antidemocráticos, serão deportados ao Brasil nesta sexta-feira (15/9); Eles vêm em um avião da Polícia Federal (PF), na hora do almoço. Ainda não há previsão de chegada.
Essas pessoas eram alvo de um mandado da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF, que mira financiadores e participantes de atos terroristas ocorridos em Brasília em dezembro de 2022 e no 8 de Janeiro.
Os alvos dos mandados de prisão são investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição; e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Os mandados de prisão foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e estavam em aberto até então, após eles se locomoverem para o Paraguai.
As prisões ocorreram em coordenação com a Polícia Nacional e o Departamento de Migração do Paraguai, por meio de colaboração internacional entre as autoridades brasileiras e paraguaias. Estão envolvidas as chancelarias e os ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e Interior.
Quem são os presos suspeitos de atos antidemocráticos
Um dos presos, o blogueiro e jornalista Wellington Macedo de Souza, estava foragido por tentativa de atentado com bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, na véspera de Natal do ano passado.
A empresária paulista Rieny Munhoz Marcula Teixeira, foi localizada como um possível financiadora dos atos antidemocráticos de 8/1. Ela teve seus bens bloqueados e teria financiado o contrato de um ônibus de Jundiaí (SP), que saiu de Campinas com 39 pessoas, rumo à capital federal.
Outro alvo é o empresário Diogo Arthur Galvão, que possui uma empresa do setor de madeiras, localizada em Campinas (SP). Ele apareceu em um dos vídeos de convocação e fez transmissão ao vivo dos ataques em Brasília (DF), tendo fotos publicadas dentro de uma das instituições invadidas.