O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados arquivou, nesta terça-feira (24/10), um processo contra o deputado Abílio Brunini (PL-MT). O bolsonarista foi acusado de cometer transfobia contra a também deputada Erika Hilton (PSol-SP).
Brunini teria dito que a deputada estaria “oferecendo serviços” durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. A fala foi denunciada por outros parlamentares, que confirmaram ter ouvido a frase dita por Abílio.
O voto do relator, Mário Heringer (PDT-MG), recomendava o arquivamento da ação. O placar ficou em 11 votos pela extinção do processo e dois pela continuidade.
“A representação se limita a citar uma fala proferida por um terceiro parlamentar, sem fornecer informações concretas sobre o que exatamente foi dito, em que contexto e como essa fala poderia ser interpretada como violência de gênero ou homotransfobia”, argumentou Heringer.
Na sessão da CPMI, que ouvia o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid, Erika Hilton afirmou que Brunini tumultuava o colegiado. Neste momento, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) denunciou que o deputado do PL teria feito uma fala com teor homofóbico contra Erika, não registrada no microfone.
Deputado acusado de transfobia diz que “amigos homossexuais” ficaram indignados
O deputado federal Abílio Brunini negou ter cometido transfobia contra a colega Erika Hilton durante sessão da CPI do 8 de janeiro
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— Metrópoles (@Metropoles) July 12, 2023
